A questão do " vicio da Caridade "

Li na Época, e juro que vou me lembrar em que edição foi e qual era o nome da entrevistada, uma africana nascida em Ruanda, se não estou equivocada, que se deu muitissimo bem; estudou nos Estados Unidos e era uma reconhecida estudiosa sobre a questão social na África.

Bom, a verdade sobre o que ela disse era o velho ditado que ja foi escrito na biblia a alguns milhares de anos atras - " Não basta dar o peixe, tem que ensinar a pescar". Coisa certa a se dizer é que isso é uma verdade crua. A Questão social na África é conhecida por todo o globo e movimenta centenas de milhares de ongs e pessoas engajadas na causa. Até eu mesma pensei em me engajar em uma delas pra tentar fazer algo pelos seres humanos que la vivem sem nenhuma dignidade. Mas ja havia me passdo essa ideia, e depois que a vi falando na Época, tive ainda mais certeza de que as ajudas humanitarias para a África mais atrapalham do que ajudam.

O continente recebeu bilhões em ajudas humanitárias de todo o mundo nos últimos dez anos e o que mudou? Absolutamente nada. Experimente como eu acabei de fazer, uma pesquisa no Google de imagens, coloque "África", aparecerá uma dezena de imagens de crianças subnutridas e de tribos rudmentares. E é isso que o continente infelizmente representa.

Ao invés de ajuda humanitária, caridade melhor dizendo, a cupula poderia investir em comercio, em exportações, em educação e parar de se preocupar somente com ajudas imediatas e propor uma solução a longo prazo.

Outra coisa que também atrapalha, é a interferencia internacional, até mesmo de celebridades engajadas na questão humanitária como o casal Pit, Madonna, Bonno e centenas de outros. Tudo bem que a ajuda pode ser bem vinda em um local que TUDO é necessario; mas ninguem melhor do que a propria população e os proprios lideres para saber o que realmente é necessario, pois são eles quem sofrem e convivem com a realidade e sabem melhor do que ninguem do que eles precisam. E pode ter certeza, que o que eles realmente querem é reconhecimento, confiança de que são capazes de se recontruirem, só falta um incentivo, e não migalhas, ajudas instantaneas.